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domingo, 27 de março de 2016

London Fashion Week Inverno 2016 – Part I

Segunda parada da temporada internacional: London Fashion Week! Essa é a semana com as marcas e estilistas mais cool e ousados. Além dos brasileiros que se radicalizaram e são, pelo menos para nós, um dos desfiles mais aguardados.
lucasnascimento-inv2016-eb

A começar por Lucas Nascimento, o brasileiro que surpreendeu nesta temporada da LFW. Isso porque ele foi além do tricô – sua marca registrada e motivo pelo qual fez fama – e apostou em outros materiais e texturas, como o couro, lurex e jacquard. A coleção, que tem fortes referências 70’s, teve inspiração nas memórias de infância do estilista, no interior de Minas Gerais. Talvez seja esta a razão da sensação de conforto e familiaridade de seus suéteres com formas soltas, da silhueta alongada, das combinações, sobreposições e padronagens de folhas e flores. Destaque para os macacões-desejo,principalmente os com fios de lurex – foi a primeira vez que Lucas aposta neste shape.
J.W. Anderson - inv2016 - eb
Jonathan Anderson contrariou a tendência dos 70’s e fez referência a polêmica década de 1980 para o inverno de sua marca J.W.Anderson. O ponto de partida do estilista foi a inocência selvagem de meninas em suas primeiras festas e o ritmo frenético do consumo de hoje em dia. Dai os looks maximalistas compostos de saias de couro envelopadas, vestidos acinturados, ombros arredondados, mangas infladas, combinações cromáticas pouco prováveis, lamês metalizados (típicos da época), laços e babados nos quadris e busto. Destaque para as botas, que reforçam o lado comercial do designer e tem tudo para cair no gosto das fashionistas.
House of Holland- inv2016-eb

Eu amo os desfiles da House of Holland! Desta vez, com esteiras na passarela, a marca exibiu um inverno cheio dos super: superfun, jovem, estampado, colorido e descontraído. As listras permeiam neste inverno e brincam com o xadrez – tendência que está de volta- e com muita pelúcia!

Mary Katrantzou-INV2016-EB

Mary Katrantzou apostou mesmo nas cores – até a passarela era pink- e em uma roupa elaborada, onde não há espaços vazios. Se o que lhe deu fama foi o print digital, nesta temporada ela mostrou que isso é fato superado e cobriu cada centímetro quadrado com objetos. Katrantzou usou e abusou da tecnologia, mas contrapôs com o tradicional. A coleção, repleta de peças usáveis, causou um impacto visual provocante ao mesmo tempo que é fresh. 

Vivienne Westwood-INV2016-EB


Vivienne Westwood pode ser a rainha do punk, e embora há elementos da sua marca nas coleiras, make e cabelo usado pelas modelos, o inverno 2016 da Vivienne Westwood Red Label traz referências esportivas sobrepostas à alfaiataria. Tudo de forma bem divertida e inusitada.
TopShopUnique-inv2016-eb

TopShop Unique apareceu em uma fase mais madura, com “um quê” dos 70’s, e apostou na alfaiataria e uma moda que é a cara das britânicas. Veludos, tecidos pesados, verniz e peles fake foram combinados com florais de aspecto vintage e cores neutras. A imagem não é a que estamos acostumados a ver, mas parece que a marca está tentando resgatar suas origens, e desta vez ela acertou em cheio!




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